Essa é das minhas Que saudade de gente... Arcise Câmara
Essa é das minhas
Que saudade de gente como eu, gente que pensa no outro, que se coloca no lugar do outro, gente como a gente. Fico feliz em me ver nas pessoas, fico feliz em ver o lado que me reconheço bom nos outros que estão ao meu redor.
Quando a pessoa morre você perde o amor que elas tinham por você na prática, minha vó não me mimará mais, mas sei que através dos exemplos que ela me deixou posso eternizá-la aqui.
Isso ninguém substitui, a herança dos gestos e atos, a lembrança do carinho e do afago, o amor concreto que abranda o vazio que toma conta. O dia fica lindo só de lembrar-se dela.
O encantamento pela outra pessoa e o desejo de agradar está presente nos relacionamentos, no campo da felicidade é muito bom a sintonia. O que eu falo sempre sobre a gente conhecer outras pessoas, sobre liberdade, continua valendo. O amor não precisa se fechar em si. Quanto mais amamos mais felizes somos. Aliás esse e o único jeito que sei amar.
Preciso de estímulos, eu vivo pra te ver sorrindo seria o meu lema, gosto da leveza da vida, da simplicidade dos atos, da melodia do viver. Muitas pessoas têm entrado no relacionamento com amor e saído com ódio, eu sempre vou ter carinho por quem amei.
Sempre exercerei minha liberdade de ir e vir, sempre saírem de relacionamentos insustentáveis, sempre verei o dinheiro como meio e não como fim. Inicio uma nova era com muita facilidade, sou de ciclos.
No começo ficava injuriada com poucas atitudes de certas mulheres, outras vezes notava bastante que é bem comum se anular a qualquer custo em troca de qualquer coisa.
Nunca fui digna do amor, achava eu. Levava foras por ser eu mesma, levava foras por não fazer joguinhos, levava foras por não ter ciúmes e confiar na relação, levava foras por dar liberdade que era confundida. Pensei que eu deveria mudar, até que conheci pessoas que pertenciam a esta comunidade, pessoas que pensam parecidos e me senti parte dos que amam transparência e lealdade.