O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL E vem aí... Ivan Teorilang
O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
E vem aí a comemoração máxima da cristandade.
Isto me remete à infância, onde tal data realmente tinha a importância devida.
Digo isto, pois, infelizmente, nos dias conturbados de hoje, sinto, com pesar, uma materialização dos verdadeiros sentimentos, levando-nos às superficialidades destes que deveriam ser a razão de nossa existência.
Equivocadamente passamos a dar mais importâncias a coisas supérfluas e mundanas, nos esquecendo do verdadeiro sentido que deveria nortear nossa existência.
Onde foi parar aquele sentimento natalino onde todos os familiares se reuniam, numa festa realmente calorosa e confraternizadora?
Aquela saudade autentica entre os familiares que há algum tempo não se via?
O desejo verdadeiro, partido do fundo da alma, ao se desejar ao próximo, tudo de melhor para sua vida futura?
Onde está o ato de se solidarizar-se conscientemente com alguém, quando este se encontrar frente àquela situação de penúria causada, não apenas por falta material, mas quando em estado de saúde debilitada, ou aquele sofrimento da alma, advindo de injustiças sofridas ou perdas irreparáveis de seus entes queridos?
Infelizmente o que sentimos, juntamente com nossos irmãos em Cristo, é um descaminho de nosso verdadeiro rumo.
Estamos nos distanciando, cada vez mais, do cerne que deveria nos identificar como humanos.
A humanidade, cada dia mais, se afasta Daquele a quem se deveria ir ao encontro.
Esta hecatombe social só pode ser comparada ao fim dos tempos do mundo como o conhecíamos antes.
Porém a tal data máxima desta comemoração, já se deixou de ter a verdadeira razão de ser.
Ainda temos salvação?
Diante o quadro acima, inacreditavelmente ainda acredito que sim, pois Deus, em sua infinita bondade, sempre estará de braços abertos a todos aqueles que trouxerem em si a chave que sempre abrirá ainda mais seu enorme coração, esta chave chama-se “arrependimento”. Porém tal chance desta salvação acontecer deverá ser decidida iniciando-se de imediato, ou seja, voltarmos a enxergar aquele miserável maltrapilho, faminto e mal cheiroso, esmolando pelos cantos da cidade, pois estes já se tornaram invisível para a grande maioria. Passarmos a pensar menos em nós e sensibilizarmo-nos com a desgraça alheia.
Fazermos com que nossas preces deixem de ser mecânicas e decorativas e passar a ser fruto daquilo que só nossa alma poderá produzir
Portanto você pode começar de imediato.
Desejo do fundo da alma que vocês meus amigos, parentes ou não, analisem comigo tal situação e faça deste Natal sua redenção.
