Se alguém me perguntasse onde eu... Tainá Cruz
Se alguém me perguntasse onde eu estaria em 5 anos, o que eu estaria fazendo, com quem eu estaria vivendo... com certeza eu não responderia nada disso. Em 2013 eu tinha outra perspectiva da vida. Eu tinha planos. E quem bom que eles deram errado, pois isso me permitiu viver outras aventuras, conhecer novas pessoas, me apaixonar por novos hobbies, aprender coisas diferentes e, enfim, mudar. Várias pessoas entraram e saíram da minha vida nesse tempo e me ensinaram lições que levarei para o resto da vida. Coisas boas para se inspirar. Coisas ruins para evitar. Abri a mente para aceitar pessoas que antes não suportava e descobrir o quão maravilhosas são e que eu não devo julgar ninguém. Me permiti aproximar das pessoas. Me permiti ser eu mesma, mas tentar melhorar a cada dia. Não foi fácil. É difícil aceitar que os obstáculos que a gente encontra é a gente que faz. Lutar contra si é a pior luta. Mas o tempo passou e eu tive muito apoio. Consegui vencer e, finalmente, encerrar esse capítulo da minha vida.
Quando eu era criança, sonhava em ser modelo, atriz, veterinária, jornalista. Nem sabia o que era um publicitário. Mas Deus abriu esse caminho para mim. E aqui estou, formada! Foi tão difícil passar fins de semana longe da família. Perder momentos insubstituíveis. Por vezes chorei sozinha querendo desistir, mas uma mão amiga, mesmo de longe, sempre me lembrava que eu devia seguir meus sonhos e que logo aquilo iria acabar. Fui longe demais pra voltar. Por isso, nos agradecimentos da monografia, tem tantos "acreditar em mim". Eu deixei de acreditar em mim em diversos momentos. Foi difícil. É fácil apontar o dedo e dizer que alguém está fazendo drama, mas a gente nunca sabe o que está passando naquela cabeça. Não é culpa dela. É só a consequência de vários fatores externos e internos.