Ela é singular, não conjuga, não... Ângela Beatriz Sabbag
Ela é singular, não conjuga, não compõe, mas deriva.
Dela derivaram crias e crias da cria. Ela também cria, e com tanta intensidade que contagiava a quem a conhecia.
Ela é singular, não flexiona também em gênero, mas em grau...uau! Tudo tem uma dimensão colossal.
Ela é singular, é um fado, um bolero ou um tango, pois suas notas denotam a melancolia desses gêneros que ela nem aprecia.
Ela é singular, ama músicas que lhe fazem brilhar os olhos, do pop ao rock, ela é muito reggae.
Ela é singular, ela voa, ela viaja, ela flutua, e flutuando alcança a lua. E se a lua é cheia, ela se enamora e não percebe o passar do tempo e o andar da hora.