A lebre e a tartaruga apostaram uma... Oswaldo Wendell
A lebre e a tartaruga apostaram uma corrida. Dado a partida, a lebre saiu correndo e depois de correr por um quilômetro, deitou à sombra de uma árvore e resolveu tirar uma soneca. Enquanto isso a tartaruga mal havia conseguido caminhar por um metro. Paciente e confiante ela seguiu em frente, aproveitando para jogar ao longo da estrada algumas sementes que trazia consigo. Depois de um dia a tartaruga passou pela lebre que estava dormindo e continuou seu caminho, sempre semeando por onde passava. Depois de algumas horas a lebre acordou e espantada, verificou que a estrada estava diferente de quando chegou. Ervas daninhas e venenosas haviam crescido ao longo das margens e em pleno leito da estrada de modo que ficou sem saber o que fazer. Decidiu correr na direção contrária em que veio, passando pelo meio das ervas que dificultavam o caminho. Depois de algumas horas, avistou a tartaruga que se aproximava da linha de chegada e conseguiu alcançá-la, mas a lebre estava agora machucada pelo contato com as ervas daninhas plantadas pela tartaruga. A fábula está suspensa porque agora a lebre e a tartaruga estão empatadas. A lebre é a direita folgada que nunca acreditou que a esquerda (tartaruga) pudesse tomar o poder no país. Há décadas a esquerda vem semeando suas ideias nas mentes dos brasileiros, através de teatro, tv, jornais, revistas, rádio, cinema e conta com o apoio de todos os comunicadores de massa desses veículos. Seus ensinamentos estão representados na fábula pelas ervas daninhas semeadas pela tartaruga. Implantar ideias é difícil e leva tempo. Arrancar essas ideias é mais difícil ainda.