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Minha inveja
Como sinto inveja do vento que acaricia teu rosto
Das lembranças que ainda sentem teu gosto
Está tudo tão distante
Em meio ao turbilhão em minha mente
Me sinto errante
Aqui dentro deste quarto
Sinto a tormenta de meus momentos
E os destroços de meus pensamentos
Minha alma grita os lamentos
Sinto medo em meu peito
E entre os espinhos me deito
Parece triste meu tormento
Mas sinto que pulsa esperança aqui dentro
Quão grande a melancolia que carrego
E está emoção não nego
São pequenas rachaduras
Que traz as cicatrizes da vida dura
Se me arrependo de te deixar?
Ao certo não sei se devo
Pois foi por te amar
Sinto o pesar do mundo
Que grita ao fundo
A dor da morte de algo tão profundo
Me perdi nas confusões
Nas tristes ilusões
Na verdade meu caro
Vejo que com afeto
As estrelas se tornarão nosso teto
E mesmo longe ainda está por perto
A oitava carta
Querida jurei que nunca mias te escreveria
Pois sei que você não se importaria
Nem ao menos te deixei
Mas de saudade já me queixei
Ainda sonho com o dia
Em que como a brisa seu rosto irei tocar
E junto ao vento teu lábios beijar
Ah minha querida Julieta
Não vivo um dia que seja sem pensar em ti
Sem querer te dar a lua pra te ver sorrir
Perdido me encontro no teu olhar
Permito meu coração lembrar
Da mais bela donzela
Do nosso castelo de pedras
Vivo só esse romance
Para minha querida Julieta
Nós sempre estávamos distantes
Com palavras me expresso
E com saudade me despeço
Até a volta querida Julieta
Última carta
Escrevo no papel o último recado
De um poeta que nunca será amado
Deixo claro os destroços
De um coração partido em vão
O que me resta é o vazio na imensidão
Após tantas partidas
Sem as devidas despedidas
Deixo aqui o meu Adeus
Desisto hoje dos abraços teus
Cansei de me contentar com migalhas
Esse sentimento está repleto de falhas
Sabia disso desde o principio
Mas sua boca se tornou meu vício
Só nunca imaginei que chegaria a isso
Meu novo início está sendo longe
Pois prefiro estar distante
Nesse caminho estava errante
A sua ternura me fez apaixonar
Mas hoje decidi me afastar
Por amar-te demais
Deixo-te para traz
No entanto com pranto digo Adeus
E me despeço dos encantos teu
Não lamente minha Julieta
Serei pra sempre o eu Romeu
Querido Cabral
Talvez eu goste de você
Talvez eu não queira mais te esquecer
Talvez eu estivesse errada
Talvez só talvez
Você faz parte das minhas incertezas
Mas certeza tenho que sinto algo
Esse algo ainda não sei o que me traz
Mas sei o bem que tu me faz
Entre a imensidão de coisas na minha mente
Você está presente
Talvez você seja importante
Disso meu coração está ciente
A mansidão da tua voz me acalma
A beleza dos teus olhos me encanta
A simplicidade em teu sorriso me espanta
É o melhor dos teus traços
O universo que se esconde em teus braços
Pode ser que eu tenha caído em teus laços
Talvez mas só talvez
Talvez eu tenha me apaixonado
Um escuro
Pediram para falar da alegria
Desse famoso sentimento que contagia
Mas só posso falar do sentimento que conheço
Sou perita na dor,no fracasso e no desespero
Faz parte de quem sou
Não posso escrever sobre o que não sinto
Sobre isso não minto
São fatos
Meus relatos
De felicidade nada tenho
Tomado pela escuridão me mantenho
Tenho dom para ser infeliz
As palavras fluem sobre não ser feliz
Na verdade há momentos
Que nem mesmo infeliz me encontro
Por varias vezes fui apenas alguém
Talvez um ninguém
Eu só estava lá
Ocupando um lugar
O que me move é a dor
Pois velha amiga se tornou
falar de coisas boas
É acostumar meu coração a ter esperanças
mas só tenho vazio como herança
Destino sombrio
Passando noites no frio
Sobre alegria não escrevo
Pois esse sentimento desconheço
