Tudo parecia infinitamente bom, Quando o... Eronildo Paulino
Tudo parecia infinitamente bom,
Quando o perfume de uma flor jasmim exalava um cheiro incomparável
Em que nem o odor fétido uma carne podre ofuscava
Até que um dia,
Uma flor maldita, em vez de perfume, começou a produzir um cheiro fétido
Atraindo moscas e baratas.
Cheiro este que ofuscou a famíla da bela flor,
Levando consigo, aquilo que mais atraía os mais belos insectos
Como jardineiro,
Senti-me teletransportado para um mundo pós-apocalíptico,
Um mundo com elevada temperatura,
Um mundo com em que a balhureira é infindável e ensurdecedora
Fiquei assustado,
Tocado e recebendo boas vindas,
Sentia de longe o cheiro do jardim,
Na qual o cheiro do jasmim ofuscava a de outras flores
Ali ouvia uma voz me chamando:
Vem…
Olhando para o cimo deste lugar escuro,
Ali estava um homem vestido de linho branco,
O brilho dos seus olhos deixou este lugar clareado
Ele continuou dizendo:
Abra o seu coração,
Porque nele habita a verdadeira luz,
Tu não precisas nem de holofotes para dar luz e sair deste lugar
O que faço meu Rei,
Estou de mãos e pernas atadas,
O meu coração está despedaçado
O meu corpo está partido
Sinto-me um homem que perdeu a esperança de viver,
Um homem mascarado que carrega tristeza em seu peito
Ainda não tenho vontade de morrer
Esta dor é tanta,
Que nem consigo caminhar,
Porque o meu espírito está sem o seu alimento,
Sem a boa nova,
Até o hino já não consigo entoar,
Nem o ter espiritual está em funcionamento
Ajuda-me oh Rei,
Somente preciso das suas mãos poderosas oh rei
Para poder estar acordado na madrugada,
E poder voar!
Ajuda-me,
Rei.