Um dia, Uma noite, talvez. Um dia, não... Eronildo Paulino
Um dia,
Uma noite, talvez.
Um dia, não muito distante do presente
o meu coração estava fechado para o amor
Foi difícil voltar a amar,
Mas por ironia do destino a que estou todo entregue
Voltei a abrir o meu pobre coração
Voltei a dar a amarga oporunidade ao Amor...
Passando dias doces com misturas de amargo,
a responsável pela abertura do meu coração desistiu de me amar...
Talvez por ser um amor proibido
talvez por confundir uma mera paixão e desejo com Amor
Ela amargou o meu coração com as suas palavras de lamento,
alegando que ainda me amava...
que este lindo amor em seu coração,
ela ainda guardava
Ai como foi difícil para convencer o meu coração que noutro hora pensava ser impenetrável
impenetrável contra este sentimento que só machuca e me deixa abalável
Como confortar o meu coração outra vez
como confortar ele de uma perda inimaginável
Como comprender este sentimento incompreensível
Meu coração voltou a chorar,
após um longo período de protecção
Meu coração está desgostoso
Talvez ele fique bem
Mas neste momento está triste
A beleza do amor que residia nele
foi maltratado e destruído pelo engano do amor
Ele ficará bem!
Adeus meu bem!