A beleza estampada na testa Às vezes... Thomaz Alves
A beleza estampada na testa
Às vezes esquece-se de ser
Esquece de mostrar os dentes,
Esquece seu afazer
Mas todo homem tem seu ego
Seu fiel escudeiro
Seu Sancho Pança
Seu Dom Quixote alheio
Na rua que anda
Deixa pegadas roubadas
Lembrando de um tempo
Em que tudo era sinônimo de nada
E que a beleza era vista solta
E não como premio,
Que se encaixota
E que não se rende