O socialismo tecnológico é o futuro.... RICARDO V. BARRADAS
O socialismo tecnológico é o futuro. Em pouco tempo os teclados dos computadores, celulares e outras ferramentas digitais não terão mais letras do alfabeto ocidental e muito menos números arábicos que notabilizou toda uma cultura greco-romana cristã ocidental. Até por que este sistema adotado pelo bloco capitalista oferece oportunidades de múltiplas interpretações, variantes emocional, pensamento e entendimento.Dentro do novo conceito de Socialismo Oriental, os teclados só serão fabricados em Mandarim. Não, o dialeto mandarim propriamente dito pois por ser muito mais numeroso que o alfabeto, em sua versão básica perto de 2.000 ideogramas, não caberiam dentro de um teclado padrão mas sim por meio do “pinyin”, que é a transliteração no alfabeto latino do som das palavras chinesas. Existe a possibilidade de escrever no alfabeto latino sua versão para um ideograma chines do dialeto do mandarim mas temos um variante de pelo menos cerca de 70 ideogramas correspondentes com significado diferentes. Sendo assim, é inevitável que o novo tipo de socialismo vindouro provoque umas das maiores revoluções linguistas do conhecimento e do pensamento. Alguns visionários e futuristas já previam isto a algum tempo, tanto que na industria literária e cinematográfica da ficção cientifica já estabeleciam complexos ideogramas nos botoes de comando nas naves espaciais ultra modernas de seres alienígenas de outros planetas, personalizando uma tecnologia super avançada distante anos luz que temos ate hoje na cultura de nosso planeta. O ideograma de certo cabe mais dentro da indexificação da ideia precisa direcionada pelo estado socialista. De certa forma o capitalismo, também se utilizou do sistema linguístico de ideogramas, só que nas variações de consumo pela comunicação, propaganda e marketing. Um dos casos mais famosos é a marca ideograma da industria de tabaco que a Philip Morris como usa em todo mundo, com a marca Marlboro. O fabricante mundial do produto não traduz e nem se adapta a escrita local, seja ela árabe, cirílica, mandariam, japonês, etc., obriga o consumidor a entender que o conjunto de letras significa o produto que ele deseja consumir independente da cultura do lugar que consome. O que não acontece com a Coca-Cola, que é uma grande marca registrada mas que se traduz mesmo dentro de uma tipicidade de fantasia e cores, mas com a tradução se enfraquece enquanto marca ideograma. Estas são umas questões, bem mais abrangentes que este diminuto artigo que re escrevo aqui, uma temática que pode servir de base para uma futura publicação, uma tese ou mesmo um documentário. Meu intuito aqui é o registro do pensamento que tenho acompanhado de forma breve e meio que distante frente ao previsto futuro linguístico que revolucionará e transitará de forma mais especifica aos interesses dominantes e exatos da nova configuração politica e social que o universo mundial já se posiciona.