Abandonei seus sonhos e não pertencemos... celso roberto nadilo
Abandonei seus sonhos e não pertencemos há está humanidade.
somos mais cruéis,
sejamos recíprocos diante aqueles que desdem a imortalidade...
veja que já estão mortos, só não se dão conta,
podem esperar a piedade da escuridão...
sem ter ao menos a razão dessa infeliz existência,
abomináveis em sensações sub artificiais
pois são meros fruto do pó,
que sufoca com claridade numa remota ascensão
perdão o perdão morre, nos braços da madruga,
meros exclusos de uma sociedade falha...
queres tudo para um reino que não pertence...
em sua parábolas o desatino atroz cala se...
vertente nos laços do teu corpo nu...
sobre a luz da lua... uiva para todos medos sejam
o fruto do teu ventre, no que foi mármore gelado...
assopra a vida que deixou.
os dias perderam o sentido pois não á um amanhã...
enclausurados pela natureza do sangue.
celso roberto nadilo