NO LIMIAR DA PAIXÃO Luzes estranhas... Arão Paulo Liahuca
NO LIMIAR DA PAIXÃO
Luzes estranhas norteiam meu mundo
Calor causticante abala meu fôlego
Torno-me enfraquecido
E clamo por um amparo
Refugio-me no olhar daquela sereia
Diva daquela boniteza que ofusca a própria beleza
Senti-me encontrado e embriaguei-me com o aroma
Da sua delicadeza
Caí na nostalgia das ondas do mar
Depois do toque dela no meu corpo
Senti-me a voar
Com as suas mãos do paraíso
E pegadas próprias de fadas
Dentro do meu leito
Senti-me realizado