Sempre rejeitei colégios em que me... Luiz Roberto Bodstein
Sempre rejeitei colégios em que me vestissem uniformes, escolhendo o turno da noite por não se mostrarem obrigatórios, mesmo não estando ainda consciente das razões. Olhando hoje para os das torcidas ou de qualquer coisa que remeta a corporações, bem como este repúdio a tatuagens, slogans, igrejas, clubes e associações, entendo agora que já nasci avesso ao que me sugerem, como o de avelhas colocadas num aprisco ou de reses marcadas e mantidas em curral, tendo um dono a puxá-las pelo cabresto. Descobri mais tarde que já eram sintomas inconscientes dos “cercados” e “marcas a fogo” a que minha rebeldia não me permitia ficar submetido.