Não adianta ler muito e ter muitas... Nícolas Piocoppi
Não adianta ler muito e ter muitas referências se, na ordem da experiência, a vivência por si mesma não evocar essas referências como memórias de uma vida que, embora não se tenha vivido, existe como possibilidade permanente na formação da personalidade. A evocação do conteúdo literário, por isso mesmo, deve se confundir com a própria vida do sujeito a fim de que quando ele cite um fato qualquer, ele pareça falar com autoridade, e não como um tagarela erudito que deseja aparecer.