Lembrança póstuma Para não dizer que... Álvaro de Azevedo

Lembrança póstuma Para não dizer que o mundo perdeu-se de seus amores Para não desver as flores, ao longo do tempo, com opaco das cores. Para não fazer-se carra... Frase de Álvaro de Azevedo.

Lembrança póstuma


Para não dizer que o mundo perdeu-se de seus amores
Para não desver as flores, ao longo do tempo, com opaco das cores.

Para não fazer-se carrasco, aos nobres olhos dos doutores
Para sempre levares como epifania, a parábola dos sofredores

Para assim, carregar na penumbra, a claridade dos autores
E enfim, fazer-se-a, a vontade dos seus senhores…