QUANDO ESTOU SEM TEU CORPO NÃO ESTOU... Lemê Barza

QUANDO ESTOU SEM TEU CORPO NÃO ESTOU SEM TI.

Ah...
Difícil explicar nesse momento
A transcedência de um pensamento
Que se resume em puro sentimento.
A necessidade de ti é como sede, mas tú és tão bela que a falta do teu corpo é saciada apenas com breves lembranças das tuas manias, sorrisos, olhares, piscadas.
O que dizer dos momentos em que te tenho?
Tua presença física é estimulante a vida, teus traços e curvas veluptuosas desenham o lindo esboço do teu corpo e o belo tom de uma face epiderme bem polida destaca-se pela tua pele naturalmente ungida.
Isso é uma pequena parcela daquilo que sinto quando tenho tua presença.
Tudo isso descrevo apenas em cima de pesamentos propositalmente memorizados que me levam de forma suave a imagem da tua essência.
Ah...
Quando não tenho tua presença...
Faço de tudo para ter as mesmas senções de quando te vejo!
Tento contentar-me apenas com lembraças, nessa hora todos os meus sentidos sobrenaturalmente respondem ao meu desejo.
Fecho os olhos e embarco num mar de memórias, esforço-me, esforço-me, esforço-me, mas acredite... são esforços sábios.
Somente assim consigo sentir tua pele, ouvir teu coração, inspirar teu cheiro doce, ver teu rosto e saborear teus lábios.
Assim tento suavizar as saudades que sinto de ti.
Mas...
Nenhum
Desses
Esforços
Se
Comparam
As...
Coisas que vivemos juntos.
Quando tu vens. Quando tu chegas. Quando tu entras. Quando tu deitas. Quando tu dorme aqui.