O ESPÍRITO SANTO ARTIGO Pelas Sagradas... Nemilson Vieira de Morais

O ESPÍRITO SANTO
ARTIGO
Pelas Sagradas letras, o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. “Pessoa” distinta. É inerente à sua natureza o caráter, o temperamento, os sentimentos…
Integrando a tri-unidade (três em um), constitui-se “substância igual em poder e glória”, às outras partes, igualmente Sagradas.
Somos parecidos com Deus em alguns aspectos. Até porque fomos feitos a Sua imagem e semelhança. Corpo, alma e espírito, pela vontade da Trindade Santa devem “ser plenamente conservados...”. Precisamos carregar também o “DNA” da Sua santidade.
Com atributos Divinos, bem definidos o Espírito Santo é adorado nos Céus e na Terra. Continuamente. É “Todo Poderoso” e eterno. É igual ao Pai e ao Filho em tudo.
O Espírito Santo é conhecido na literatura Sagrada como:
Espírito de Santidade, Espírito de Sabedoria, Espírito de Graça, Espírito Eterno…
O Espírito de Santidade revela, convence e regenera o mais vil pecador desta Terra. Conforta corações doridos e intercede junto ao Pai, por nós, pobres mortais…
Com a intenção de melhorar nossa relação com nós mesmos, com o próximo e com Ele. Torna-nos pessoas melhores. E sela com o selo da promessa divina os futuros habitantes das moradas Celestiais.
Assim como o Redentor pagou um alto preço, pela redenção do homem, o Espírito Santo de igual modo, cooperou em tal resgate; porque sempre esteve e está em Cristo, desde sempre.
Do mesmo jeito que Jesus se sacrificou por nós, Ele fez o mesmo. - Ainda que indiretamente. E continua a trabalhar no propósito dessa remissão do pecador, junto ao Pai Supremo, “com gemidos inexprimíveis”. Cuidando da “aplicação” da obra redentora de Cristo Jesus, em nossas vidas.
Sua missão não cessou com a ascensão do Salvador do mundo aos Céus. Pelo contrário, intensificou ainda mais suas lides pela salvação da humanidade.
Nunca é demais lembrar: não é o desejo do Espírito de Graça, viver “isolado” da sua criação, deixando de lado os cuidados da manutenção do mundo e principalmente do ser humano, que formou do pó da terra e o têm como “coroa da criação”.
O Santo Espírito distribui dons extraordinários aos seus servos, como aqueles que foram vistos “no dia de Pentecostes e na casa de Cornélio”; na igreja primitiva e, até hoje, entre aqueles que levam a sério a santidade e a comunhão com Ele.
No início de tudo “O Espírito Santo pairava sobre a superfície das águas”. Ele tem um “Q” com esse líquido precioso. Está na “fórmula do batismo” e, foi visto “na forma corpórea de uma pomba”, quando Jesus saiu das águas batismais do Rio Jordão.
O Santo Consolador está em todos os lugares ao mesmo tempo, sabe de todas as coisas e tudo pode, porque isso são suas atribuições como Deus verdadeiro. É tão grande... E tão pequeno, que cabe no coração humano.
As pessoas que vivem em delitos e pecados não têm uma relação de amizade com Espírito Santo. Porque não O conhecem. Não nasceram da água (Palavra de Deus) e do Espírito. Assim, não podem cultivar o princípio da reciprocidade afetiva de filho e Pai. O pecado faz separação do Santo e do Profano.
Manter o corpo, a alma e o espírito, focados unicamente nos prazeres efêmeros da vida é de uma irracionalidade tremenda. Uma atitude dessa maneira constitui-se, naturalmente, em inimizade contra Deus.
O maior desejo do Espírito Santo, seguramente, é fazer-se conhecido e amigo do homem. Aquilo que Jesus falou: “Não vos chamo de servos e sim de amigos”. A amizade sincera é coisa de Deus. “Quem têm muitos amigos pode congratular-se”...
Reafirmo: Sua incumbência terrena inclui ajudar ao ser humano a sair do embaraço pecaminoso que se envolveu. Restabelecendo definitivamente sua relação harmoniosa, perdida com a divindade no advento da “queda”. E o entregá-lo Salvo, ao Pai das Luzes e ao Filho do Homem.
O religar do homem caído, com a Trindade Santa, só se dará, se este, entender que precisa de um Salvador. Desejar e permitir que essa salvação aconteça.
Somente mediante esse “querer” e uma tomada de decisão de sua parte, em aceitar o plano divino de salvação, que o Pai idealizou-o, Jesus deu continuidade e Espírito conclui, é que ela (a salvação) acontece.
O Espírito Santo é o “único” que convence o pecador, do “pecado da justiça e do juízo” e pode restabelecer o “elo perdido” da criatura com seu Criador. Por isso é que “o pecado contra Ele não tem perdão”.
É bom saber que o Espírito Santo continua conosco na Terra, ao nosso dispor; e não há necessidade de se buscar auxílio para nossos males em outras fontes Celestiais.
Ele nos foi enviado por Cristo exatamente com o propósito de não nos deixar órfãos. Portanto, atende “todas” as nossas demandas espirituais. Como bom Pai, cuida muito bem de nós.
Os fiéis na Terra (cristãos) quando se reúnem, sentem a real presença do Espírito Santo no ambiente litúrgico. Falam na língua dos anjos em mistérios com Deus.
E, sabedores d’Ele estar na benção apostólica (2°Cor 13:13), quando se despedem, no término das reuniões, não se esquecem de desejarem uns aos outros, a graça salvadora de Jesus e a terna comunhão do Espírito Santo! Amém.
(08.07.18)