Sombras, sobras omoplata...numa cova... celso roberto nadilo
Sombras, sobras
omoplata...numa cova rasa
espíritos cantam...
mais uma novela...
nas esquinas tantos intervalos...
luzes artificiais...
quem pode ser,
fantasmas de um passado
que te amou...
mais uma dose um trago de cigarro,
uma noite barata,
mais uma crise de existência,
a lua parece cheia,
o frio padece de criticas,
entre bandeiras frustrações,
contradições e separações,
vulgo da sombria solidão...