POEMA DO ARREPENDIMENTO As vezes não... Thiago Rosa Cézar
POEMA DO ARREPENDIMENTO
As vezes não compreendo
Por que o homem age assim
Maltrata o próprio pai
E só se arrepende no fim
Aí depois que ele morre
— Papai, volta pra mim.
Não é por falta de aviso
A história está aí
Depois que ele se for
— Queria você aqui!
Aí não tem mais o velho
Pra em seus braços cair
Choro, tristeza e lamento
Não há para onde fugir.
É como diz o poeta
O tempo é sempre senhor
Depois de perder o papai
Aí se vai o rancor
— Queria te dar mais um pouco,
de amizade e amor!
E pra terminar o poema
Fica a reflexão
Tratar a todos os pais
Com carinho e afeição
E pedir com humildade
— Papai, te peço perdão.
Porque quando menos se espera
— Adeus, meu velho amigão.