Cadê a empatia desse mundo gente? Cadê... Jamile Maia da Costa
Cadê a empatia desse mundo gente? Cadê as pessoas que pegam o telefone e ligam, visitam, ao invés de usar o termo “tá sumido (a) ”. As pessoas parecem estar em piloto automático. Tão vazias, tão apáticas... hoje a moda é fazer joguinho. Se estou interessado (a) em alguém, não vou demonstrar, que é para ver se a pessoa vem atrás. E eu me pergunto, para quê? O tempo que você perde fazendo joguinho, poderia estar sendo feliz, ou poderia saber logo que não é correspondido e partir para outra. É melhor não se envolver! Vamos direto para o Prazer! É o lema de hoje. E ainda esses são ditos os fortes. Vivemos em um mundo onde externalizar o que se pensa ou o que se sente é fraqueza. Porque eu não posso demonstrar minha insatisfação, meu interesse, minha raiva, meu carinho? Por que eu não posso dizer o que penso ou o que sinto? Ainda há aqueles que fazem ao contrário, se fingem de bons moços, mas com outro interesse. Para quê tantas mascaras? Para mim forte é aquele que dá o braço a torcer, que dá a cara a tapa. Já perdi a oportunidade valiosa de dizer para quem eu amo como eu me sentia e hoje infelizmente é tarde demais. Desculpem vocês no piloto automático, se pareço grossa, hostil ou até mesmo carente, mas prefiro ser eu mesmo a fingir ser quem não sou. Por mais pessoas de verdade nesse mundo e menos melindres, máscaras e gente vazia.