E aqueles lindos olhos negros? Que não... Pablo Forzan
E aqueles lindos olhos negros?
Que não podem mais me ver
Onde é que estão agora?
E a quem vão envolver?
Já foram insana alegria,
De meu peito sofredor,
Que hoje chora em demasia,
Desfrutando dessa dor.
Tu és linda flor ausente,
Tão bela quanto o mar,
Deixa, porém, meu coração contente,
Com tua ausência acostumar.
Com a tua doce e amarga ausência,
O sentimento se desfaz,
O que já foi mera dependência,
Se tornou um tanto faz.