A retirada do eu é passiva em relação... Diogo Barbosa

A retirada do eu é passiva em relação a uma realidade social complexa que oscila entre insinuações e explícitas brutais, mas parece ser uma espécie de solução.

É tão difícil avaliar quanto é entender. Não se pode dizer que a reprivatização não tenha sido ativamente escolhida. Houve uma opção e uma geral (opções sociais, escolhas de grupo, propostas socialmente aceitas e adotadas para escolha). Também não se pode dizer que foi escolhido livremente. No entanto, a escolha é imposta e a solução é indicada ou contra-ordenada.

Essa restrição opera dentro de uma margem de liberdade bastante estreita; o peso de fora e do "mundo" torna-se cada vez mais opressivo para uma intimidade que foi metamorfoseada em um fenômeno de massa.

Isto é um estilo de vida, ou a vida é inequivocamente despojada de todo estilo? Embora tenhamos tendência para a segunda dessas hipóteses, ainda é muito cedo para chegar a uma decisão; escrutínio dessas hipóteses e este problema é parte da sociologia do tédio ...