E lá vem ela, meu alívio, meu medo,... Raphael Rocha
E lá vem ela, meu alívio, meu medo, minha diferença, a corrida para o alívio mental, voltando tudo para fora, tudo o que eu ligo, o que eu me importo, o que eu não quero ser, mas ainda sim insisto, em ingerir, em me sumeter a um momento de prazer, que depois se transforma em dor, em, desespero, em medo, em julgo.
Ela não vai embora, ela está aqui, sinto ela, falo com ela, domino ela, mas depois ela acaba comigo, talvez o ácido sirva de lição para não voltar a comer, talvez o cheiro o incômodo para não ser idiota, e entrar logo para o time dos idiotas, eu poderia ser feliz, mas optei por ser pequeno, isso é errado ?, Eu não aguento esse desespero de pessoas me olhando a todo tempo e me julgando, me olhando com desprezo, com dó, com medo, eu também sinto medo, mas o meu é de não ser uma capaz de ser amado, ela está aqui, e dói