Ode ao caminhoneiro Lá vai o... JoRut " Tranchas de vida"...
Ode ao caminhoneiro
Lá vai o caminhoneiro padecendo o dia inteiro
Estradas congestionadas, horários apertados
Vigilância controlada, vai e vem, vem e vai
Com tempo, sem tempo ou contra o tempo.
Conhece o caminho na palma da mão
Cansado, vence trilhos de alcatrão
Tem como companhia a solidão
O amor da sua amada e a saudade de pai.
Em percursos intermináveis,sofridos
Vislumbra novas paisagens,aclives, declives
Vales, montanhas, campos de flores
Ou roda com neve e grande tremor.
Na sua casa ambulante
Que se move de maneira sinuante
A estrada é o seu poema, a sua amante.