Oh suplício de Tântalo *Refere-se ao... Rodrigo Carvalho
Oh suplício de Tântalo
*Refere-se ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular "Tão perto e, ainda assim, tão longe".
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda e compreender.
É preciso ter força para ganhar uma guerra com virtudes, mas é preciso coragem para se render ao erro.
É preciso ter força para amar sem limites, mas é preciso coragem para ser amado intensamente.
É preciso ter força para sobreviver verdadeiramente, mas é preciso coragem para viver intensamente.
Se você sente que lhe faltam à força e a coragem, queira Deus que o mundo possa abraçá-lo hoje com seu calor e Amor!
E que o vento possa levar lhe uma voz que lhe diz que há um Amigo, em algum lugar do Mundo, desejando que você esteja bem e que, acima de tudo, seja muito feliz.
Oh suplício de Tântalo "Tão perto e, ainda assim, tão longe". A autoconfiança é o primeiro requisito para grandes realizações…
Oh fim da tempestade…
As manhãs de inverno parecem mais claras nestes dias. O frio permanece, mas o céu sem nuvens transmite energia aos homens. A cidade perdeu algo do seu encanto ou não.
Habituada a ser presenteada com água, escuridão e trovoadas nesta quadra, o frio intenso.
Busca esta pedra aquece meu corpo a luminosidade de inverno – no verão já a teve de sobra – mas não o consegue, criando curiosos efeitos nas sombrias manhãs e nos luminosos finais de tarde na imensidão.
Algo na atmosfera anda incerto.
Passeio-me, de tarde, por essas ruas indefinidas buscando uma luz sobre o amanhã.
A tempestade por que passei nada mais foi do que um pesadelo cinzento. Talvez agora, porquanto e finalmente, se possam seguir os sonhos vindouros. Tenho o direito a eles, como toda a gente, e sem brados a os ouvidos me aterrorizarem, finalmente. Porque a matéria dos sonhos também é importante para o homem poder viver. E por mais tempestades que – como uma sinfonia de clamores e louvores – hajam, eles não morrem. OS SONHOS NÃO MORREM NUNCA…