Não há graça sem raça. Após anos... Priscila Molinari
Não há graça sem raça.
Após anos caçando cactos nos desertos que caminhei, encontrei uma nascente e a certeza que não é sorte, não é milagre e sim constância, robustez, combates e maus êxitos. Não é o fato de cair e sim o foco de pôr-se ao alto. A fé não é Mega-Sena, não basta ajoelhar-se e orar. Tem que ralar joelho, quebrar a perna, o coração “parar” e ainda sim ter fé. Só não pode esperar, deixar o tempo cuidar, precisa querer, sair correndo, buscar nem que for se arrastando. Pode reclamar, vale reclamar muito, só não deve permanecer estagnado. Não se preocupe em correr só, às vezes é necessário desatar laços, no percurso encontrarás pernas como as tuas. Tenha um alvo, jogue quantos dardos forem necessários, só não desista. Há milhões de razões para desistir e somente uma para insistir. Nomeie sua persistência e não a perca de vista. E quando desfrutar do tua nascente dê inspiração a outros.