"O amor que corrói a carne, penetra coração, longe a...
"O amor que corrói a carne, penetra coração, longe a caminhar a passos largos na imensidão de puras emoções, emoções que queimam e nos valoriza a vida. Amar estranho, digo acreditar quando vem de supetão, agoniza suas águas ferventes, me afogando na sua imensidão vasta e aparentemente infinita. Quero acreditar que o sinto tanto quanto você, que o sinto em todo o meu corpo, a deslizar, a brincar, a derramar-se sob meus pés descalços; tão incapaz de se mostrar para outro alguém. Ele não reage aos gestos do coração de quem esta a vir, negando amor. Sinto como se não pudesse controlá-lo. Infelizmente meus sentimentos são amargos e ininterruptos vivendo neste casulo de amargues que arde pele e embranquece mente. Pobre coração daquele que o segue, daquele que o valoriza mais do que eu. Pobre é o homem que defronte de sua mais estranha sensação é incapaz de doar o que sente, o que quer ver no coração dos outros. Enquanto eu, a sofrer por dentro, ainda quero perdoar. Todavia, sou incapaz de chegar perto de tão forte sentimento. A amargura destes dias me tranca na sua mais negra cela. Posso um dia ver a luz e finalmente dar chance ao meu coração amargo. Mas, enquanto o dia não chega, fico a pensar... Onde está o meu amor?"