CONFISSÃO DE UM ETERNO SOFREDOR E o meu... Neudo Pereira

CONFISSÃO DE UM ETERNO SOFREDOR

E o meu interior tornando-se uma prisão sem nenhuma razão com a saudade, a tristeza e a solidão. A música é a minha única companhia que serve como uma anestesia que ameniza as dores da minha alma e que cura todas as cicatrizes que esse maldito coração faz cada dia e outras demoram a sarar. A vida está como cacos pelo chão tento ajuntar, mas nada acontece, feito um vazio que carrego consigo mesmo, em mim tanta amargura escondi, sonhos destruídos. Sorrisos que se foram com a dor se enganando confiando tanto, se entregando a paixão resultado só agonia e solidão e em todo momento um eterno sofrimento. Triste é ver as amizades que construirdes caírem. Difícil pode ser a dor de quem não fez por merecer, do que adianta querer e não ter, lutar e ser derrotado se sentindo um fracassado. Ver a felicidade dos seus amigos estampados nos rostos e saberem que você contribuiu com isso e sem esperar nada em troca, sendo o tal ‘conselheiro amoroso’ para nada, tendo a sua vida sempre frustrada. Se apaixonar e a cara quebrar sempre seguindo aquele tipo de conselho (“siga o seu coração”), sem saber que o coração é enganoso e o seu final é a morte. Dar conselhos aos outros e não as seguir. Nas masmorras do ego, ficando na vida um constante cego, vivendo a vida amargurado, castigado e dilacerado o seu coração. Se sentindo no mais pleno invisível, se isolando do mundo sendo atormentado pelos fantasmas da agonia. Se um dia se lembrar estarei aqui sempre a te esperar até o meu dia chegar. E as vezes me pergunto se algum dia veria a alegria sendo minha companhia.