Quando me deparo com o espelho, fico a... Ana Luiza Vieira
Quando me deparo com o espelho, fico a pensar
O corpo de menina, vai dando lugar as curvas de mulher
Mas minha altura já encontrou sua inércia.
Sinto certa acidez nos olhares curiosos,
falar de nanismo, é rejeitar olhares de pena e dó.
Ser cativada por uma sociedade que me acolha e me dê oportunidades de transpor as barreiras do meu tamanho.
É contemplar minha personalidade, intelecto e descobrir as faces da minha beleza.
Aproveitando-me de um clichê, eu repito:
Tamanho não é identidade!