''Eles ainda seguiam o instinto, a... Luigi Provenzano
''Eles ainda seguiam o instinto, a oportunidade, adaptação e sobrevivência, risco e resultado, positivo ou não, formou seres aptos, pilares para uma formação pré-raciocinante no qual estimulou a evolução do cérebro, lhe concedendo o ato de questionar, e questionamento os levou a buscar, e buscando obtiveram deslocamento e amplitude, e isso permite uma atitude para se chegar a um conhecimento adquirido e exercido em constante performance, só assim eles puderam criar suas culturas, porque conheceram mais ou apalparam com as mãos e sentiram a consistência dos elementos da terra, e assim puderam proporcionar estruturas para sua sobrevivência e segurança em diversos habitats ou ambiente, mas não era o suficiente, pois segurança só é concebida se for em maior grupo, então se tornaram seres sociais, criaram relações e pactos...
Geraram mais descendentes, que já vieram ao mundo mais adaptados, construíram armas ou armadilhas, tiveram o primeiro sentimento de poder e ego elevado quando diante dos seres predominantes conheceram o fogo e o usaram, expandiram seus passos sobre terrenos, testemunharam as estações, as estrelas, caçaram e migraram atrás de seus alimentos numa consciência inconsciente, que como um piscar de olhos passou, e por fim se reconheceram seres evoluídos e donos da terra, assim criando a ignorância, resultando em divisões sobre ela e sobre eles mesmos, limitando ambos, porque conhecimento é perigoso, e mata, então criaram uma doutrina hierárquica, pois sentiram medo, mas o medo e hierarquia é humano, então nos confins mais remotos fundaram a religião, algo que vai além do carnal ou humano, ela ataca a alma do ser e o deixa confuso entre dois mundos, entre dois seres, entre ele mesmo, assim domesticaram a vida, padronizaram, tornando seres em robôs da eficiência desprovidos de liberdade e sensibilidade e criaram doutrinas, países, e nestes países o patriotismo gerou bandeiras...
Meros pedaços de tecidos, onde o homem decidiu que é mais sábio e honroso matar e morrer pela sua própria ilusão.
A mitologia das matas ou terrenos não era suficiente, então navegaram sobre águas, e testemunharam seres incríveis sob ela, mas a água era grande, o homem queria pra ele, então como ato de dominância os seres foram cumprimentados com violência, ela virou rota, e gerou a economia e o conforto, que veio por hostilidade ou apertos de mãos, e sorrisos amigáveis diante de vizinhos, mas sempre querendo mais, pois seus olhos já estavam nos céus, não como antes, mas como uma nova ambição material, e uma ambição constante que levará o homem de encontro ao seu destino implacável e destrutivo.''