No início é assim, a gente conhece... Autor desconhecido
No início é assim, a gente conhece alguém, conversa, cria uma atração e fica com aquela coisa na cabeça de não se apegar. Mas se apega sim. Sem querer, você espera mensagens, sem perceber inclui a pessoa em seus planos. E exatamente nessa parte, começa a questionar se é reciproco ou não. E aí você percebe que talvez não seja, que talvez você se importe mais, mais do que deveria até. E logo pensa, que talvez exista uma outra pessoa. Mas vocês não têm nada, não tem o porquê de cobranças, não é mesmo? Não é. Pelo menos não é assim que nos sentimos. Você começa a perceber que nem vale tanto à pena assim se importar, e aos poucos vai se afastando, também pra saber se vai fazer falta ou não. Passa um dia, dois, uma semana sem mandar mensagens e, quer saber? Não fez falta nenhuma não. Então enfim você desiste, exclui o número só pra fingir pra si que superou, mas sabe que quando quiser, é só olhar no grupo do wpp. E aí você consegue passar dias sem pensar na pessoa, se ocupa, ajeita sua vida, sai, supera, esquece. E então a pessoa volta. Como se nada tivesse acontecido. E como se já não bastasse, pergunta o porquê de você ter se afastado. Nesse momento, você quase sente culpa. Quase. Você sabe como vai ser se abrir a porta pra esse alguém entrar. Você sabe que só vai te bagunçar e quando sair, te deixar um vazio. Você sabe de cor como vai ser, eu não preciso te lembrar. Você sabe.