Vivendo o presente e relembrando o... Marinho Guzman

Vivendo o presente e relembrando o passado a gente consegue vislumbrar o futuro.

Outubro é o mês em que a maioria dos comerciantes do Guarujá contratam funcionários extras para atender o aumento na demanda do fim de ano e do fluxo de turistas e veranistas que frequentam a cidade até o final do mês de fevereiro.
A legislação trabalhista não prevê contratos temporários de mais de noventa dias o que a grosso modo terminaria no final de dezembro. Terminado o período ou se promove a rescisão ou esses contratos se transformam em contratos por tempo indeterminado, o que resulta no final de fevereiro numa despedida sem justa causa, com trâmites específicos e onerosos.
Depois de três meses esses e essas funcionarias extras estão familiarizados com a rotina do trabalho e encerrar a relação contratando outros para dois meses restantes não parece inteligente.
Erroneamente, muitos contratam extras e não os registram ou terminado o contrato permitem que eles continuem trabalhando esporadicamente nos fins de semana e feriados.
Essa relação pós contrato que para mim é bastante humana e de confiança, é uma armadilha fatal quando o funcionário resolve, com ou sem as razões que lhe parecem justas, entrar com uma ação trabalhista.
O que antes parecia justo, claro, ajustado e bom para o funcionário, se transforma numa maneira de ganhar dinheiro sem trabalhar e nas mãos de advogados inescrupulosos, num pleito que deixa de ser reivindicação para se tornar chantagem e extorsão.
Com alegações mentirosas de horas extras, falta de pagamento de vale-transporte, refeições, lanches, descansos e outras vantagens legais ou imaginárias a conta apresentada ao comerciante pode chegar facilmente a milhares de reais.
Para mim está bem claro qual a classificação moral para esse tipo de advogado que induz o reclamante a mentir descaradamente embora tenha recebido tudo o que foi combinado.
Deixo de dizer qual é o triste fim da maioria desses pleitos, para mostrar a alguns candidatos e candidatas porque têm dificuldade de encontrar trabalho.
Deixo aqui expressa a minha revolta a respeito da falta de moral de quem age como essas pessoas, que como ingratos cachorros mordem as mãos de quem os alimenta.
Não serão felizes enganando o próximo!
A gente vive o presente, lembra do passado e vislumbra o futuro.