Não deixe o fracasso lhe subir à... Bruno Fernandes Barcellos
Não deixe o fracasso lhe subir à cabeça
Olha, não sei se já reparou, mas para algumas pessoas a pior coisa que pode acontecer na vida é algo dar certo.
Elas dão tilt, o cérebro fica bugado, as sinapses fazem greve, e elas ficam com cara de bobos sem saber o que fazer.
Ficam programadas para lidar com os insucessos, e se tornam competitivas. É um tentando ganhar do outro em tamanho de problema, quantidade de mancada, atraso nos prazos, pressa para contornar os vacilos anteriores que levam a mais vacilos...
Mas tem um lado bom, são pessoas “altruístas”, pois se tiver um erro para cometer, elas se jogam na frente e querem ser pioneiras, carregam mais pesos e assumem a maior carga de trabalho, pois os outros “não fazem direito”.
Também são ótimos investigadores, parecem preparados pelo FBI, pois desconfiam de tudo e de todos.
São tantas características que poderíamos juntar em um comportamento, que chamaria de “Arrogância do Fracasso”.
Pode ser uma fase, e quando tratada com carinho, pode ser passageira.
Da uma olhada nos sintomas principais:
- Os seus problemas são sempre os piores e mais difíceis;
- Não se animam em fazer quase nada, porque não vai dar certo;
- Preguiça profunda em começar algo, pois não vai valer a pena o esforço;
- Menosprezo ou desconfiança aos elogios que recebem;
- Compartilhamento ou marcação em memes sobre mancadas, vacilos e incompetências.
Se você de identificou com pelo menos 3 destes sintomas acima, tá lascado. Mas fica triste não, ainda tem jeito pra coisa.
O primeiro passo é trabalhar a ideia de que o fracasso não é um privilégio seu, e assim perceber que todo mundo fracassa. Sei que é difícil abrir mão desse Podium, mas você pode ser o melhor do mundo em outras coisas.
E nem adianta vir querendo mudar de hoje para amanhã, pois é essa pressa em querer resolver tudo de uma vez ou então desistir, que em muitas vezes faz o “arrogante do fracasso” se manter no mesmo lugar.
Observação: o texto pode conter trechos com doses de ironia, caso seja alérgico, sugiro desler. Rs
@psibrunobarcellos
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP: 05/39656