Acreditar ainda é o meu forte, e vez... Gil Buena
Acreditar ainda é o meu forte, e vez quase sempre por outra, é também o meu fraco. Tenho uma queda abissal pelas coisas que o meu coração acredita. Ele faz qualquer coisa para eu não me decepcionar. Às vezes erra no palpite e deixa os sentimentos em xeque, mas vou em frente assim mesmo. Somos imperfeitos, todo mundo sabe disso, e o coração, algumas vezes, também tem defeitos. Normal. Todo caso, não deixo de acreditar nos sorrisos que a vida me presenteia, na companhia que enfeita os meus dias áridos pela secura da solidão, da alegria que irradia o brilho de um futuro promissor, preenchido de paz e amor. Porque o meu maior defeito seria se eu perdesse a fé nas pessoas, se eu deixasse escapar a confiança que tenho na humanidade, se eu me entregasse ao abismo sem vota da desconfiança em todos que cruzam o meu caminho. Acreditar é a força propulsora que pinta os meus dias cinza em aquarelas, que transforma os meus desertos em oásis, a mata selvagem num canteiro de rosas: lindas, cheirosas e todas nossas. Acreditar é o que me faz sentir vida, sem buscas nem procuras, apenas encontros.