Romance Carnavalesco Agora estou bem e... Erika Gasbarro

Romance Carnavalesco

Agora estou bem e mais experiente.
Agradeço o carinho de todos, mas eu quis postar o meu acidente, afim de ensinar às pessoas, caso venha à lhes acontecer algo assim.
Sempre é bom observar com acontecimentos alheios, para aprender à se manter calma, porque somente isso podemos fazer em momentos, assim.

A calma é o nosso único e total poder no controle de situações sérias, pois muitas coisas nesta vida acontecem, todas com o propósito do aprendizado e sendo, para todas as criaturas vivas estarem cientes.

Bem, foi uma loucura total às 22:54 horas...
O momento era crítico, o desafio obsceno, qual pude ver e fui sentindo em variações de escolhas os ângulos de imensidão, para nem haver tamanho medido.
Única coisa exata em momentos acidentais e inesperados, são somente duas coisas:
"Manter a Calma ou Pufffff se Sufocar"

Realmente eu me superei e não tenho nenhuma intenção, de ter uma asfixia tão cedo ou nunca mais.

Também acho, que não vou comer arroz um bom tempo. _(risos).

O que valeu, foi conseguir manter o controle e a calma, pois era isso ou me sufocar com a musculatura nervosa.

Juro quê...
Eu não desejo isso para ninguém, porque o oxigênio e a asfixia são somados em um nó aterrorizante. Não sou uma super mulher, mas me considero capaz de manter a calma se isto, depender um fio de minha vida.

Fui tentar beber água e quase me afoguei. A água parou e tampou o resto da passagem de ar.

Então, fui mantendo a calma, lembrei da minha Mãe...
Eu vi a morte me saltando beijinhos.

Pensei:
"Se eu ficar nervosa vai ser igual no amor, só dá merda".

Daí, pensei que a conduta era...
"TER CALMA".

Realmente não tinha outra escolha sensata, ou qual iria ficar do meu lado para me salvar.

Calma, calma, calma, calma...

Eu fui respirando bem fraquinho, para não sufocar e manter a consciência.

Cuspi saliva pra CarAmbA ...
Não podia deixar a saliva cair e fechar a passagem de ar.
O chão ficou todo molhado, não sei como produzi TAAAnta saliva e secreção nasal, pois se tudo qual cuspi, pela traquéia caísse, era desmaio absoluto ou óbito súbito.

O ser humano e todos os seres vivos aqui neste planeta, vivem do oxigênio e sem este, é morte na certa.

Realmente não dava para desgrudar a (1 colher de arroz), qual engoli...
Ardeu, queimou, arranhou e não desgrudava o maldito bolo de arroz.

Consegui tirar o arroz da traquéia depois de 20 minutos da agonia e do auto controle. Mas, foi com ajuda de tosses manipuladoras, quais eu conduzi e uns três nódulos com gás que o estômago reproduziu... Daí, deu-se o movimento para ter a reação ao reflexo do cérebro, qual reage imediatamente quando alguma parte do corpo entra em perigo ou sofre alguma alteração.
No meio da asfixia e o pouco oxigênio, qual eu controlava...
Fui vencendo e assim, pensei como a tal percepção extrassensorial, nesta ocasião, me foi muito eficaz.

Bem, estar se sufocando é mórbido e assim, desencadeou-me uma série de reações sequenciais espontâneas e tudo ao mesmo tempo...
Tive que ter controle e a minha determinação, foi muito centrada.

Não podia vomitar (isto travaria o único fio de passagem ao oxigênio)...
Não podia engolir água (quase me afoguei)...
Não podia entrar em desespero (o músculo apertava a traquéia)...
Não podia desistir (isto é derrota)...
Não podia respirar com força (porque não tinha passagem e também sufocava)...

Eu entrei em desespero e quase não deu...
Eu pensei firme e fui me equilibrando com pouco oxigênio e calma...

Imagina estar dentro do oceano e não poder respirar com força ou somente absolver o mínimo do mínimo e assim, manter a calma para conseguir emergir à superfície sem desmaiar?!

Momentos anteriores ao ocorrido, eu vi um reflexo muito feio sobre mim.
Senti cheiro de rosas e me deu vontade de chorar.
Senti um ar perdido e saudoso, qual se foi com a imagem do meu Guardião à adentrar em um fio de luz com a sua espada iluminadora e o seu escudo velozmente paralelo no tempo e espaço.

Passando este momento quÂntico e até espiritual, também...
Tudo tornou-se em um somente acidente, graças à minha conduta de equilíbrio, eu estou viva e pude vir aqui, lhes contar com foi.

O AR

O AR...
É um NADA.
O AR...
É umTUDO.

O AR...
É o mais mortal e vital.

O AR...
Que faz nascer.
O AR...
Que faz morrer.

O AR...
Um beijo com desejo e te sufoco.

O AR...
Nos revigora, mas nos faz envelhecer.
O AR...
Demasiadamente é indispensável.

O AR...
Sem ele, eu não tenho VIDA.

Continuação...
Carta aos culpados.

Meu querido e Maldito Arroz, qual esteve de caso com a Donna Traquéia...

Devido ao incidente com este Romance Carnavalesco, qual foi um pouco mórbido para Carnaval, porém e bem mais certo, para Halloween...

Venho lhes notificar quê:
"Jamais vão voltar à se encontrar".


Dou um ponto final, à qualquer tórrido romance.

Sem mais.

A Escritora.

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A melhor coisa em algo que ia dar coisa ruim, é rir feliz com TUDO resolvido.
Até deu-me tempo de fazer uma crônica e piadas do ocorrido.
Já estou bem e aprendi à ter calma, precisamente aos 44 anos de idade.