Ao sermos surpreendidos pela morte, nos... Miriam Barbosa da Silva
Ao sermos surpreendidos pela morte, nos deparamos com turbilhões de emoções, sentimentos, reações e até mesmo atitudes inesperadas. Por que, o que, para que? Perguntamos, e nunca temos respostas. Tentamos racionalizar com textos, frases, explicações, mas nada é capaz de nos dar uma razão plausível e eficaz. Diante da morte, o que nos resta é apenas um vazio infindável. Quando perdemos alguém para a morte, não perdemos apenas uma pessoa, mas sim todas as pessoas que se resumiam em uma única: o bebê, a criança, o adolescente, o adulto e pensamos em tudo o que a pessoa viveu e deixou de ver e viver (filhos vencedores, netos, bisnetos, transformações tecnológicas, cientificas...). São por essas e outras razões que aceitamos pelo fato de ser a ordem cronológica do universo, porém, não temos como preencher um vazio tão profundo, que apenas substituímos por sermos obrigados pelas contingências da vida. A morte nos surpreende sim, mas viver ainda é o máximo! Então: Viva lá vida!