Não queira corrigir os erros alheios,... Yára Uchôa Barreto
Não queira corrigir os erros alheios, procure corrigir a si próprio!
Existem pessoas que vivem à espreita que alguém erre, resvale em alguma coisa, para colocar a boca no mundo e sair espalhando as imperfeições dos outros.
Parece que não têm mais nada a fazer a não ser policiar o próximo. Ora, quem é perfeito nesse mundo?
Todos nós temos falhas, cometemos erros, nem sempre acertamos. Não é nada bonito gente que vive observando os erros alheios e sai comentando com um e com outro a respeito, como se fossem perfeitas e nada de errado fizessem.
É preciso tomar consciência que todos somos cheios de arestas a aparar e censuramos o que, na maioria das vezes, fazemos e achamos que não é nada demais, porque somos bastante orgulhosos para admitir que erramos.
Enquanto a nossa preocupação for apontar dedos para mostrar as faltas dos outros, esquecemos das nossas e perdemos tempo em corrigir a nós mesmos.
Deixe os erros alheios de mão, cuide dos seus, cada um é o que pode ser no momento e não nos cabe censurar nada.
As pessoas são responsáveis por sua evolução, enquanto habitarmos a Terra é assim mesmo, erramos, acertamos, caímos, levantamos e cada um vai construindo sua vida da forma que acham melhor.
Mas, tem gente que vive como se não houvesse um amanhã. Pessoas autoritárias, prepotentes, nariz empinado, mal-agradecidas, achando que o dinheiro compra tudo. Pode até comprar muitas coisas materiais, mas amor, afeto, afeição, sinceridade e bem-querer não compra mesmo.
A lei do retorno é infalível e existe um juiz chamado tempo que dá a cada um segundo as suas obras. Prestemos, pois, bastante atenção no que andamos semeando por aÍ. Avida é muito fugaz e, de repente, largamos tudo e partimos, sem aviso prévio. Levemos conosco pelo menos alguma coisa boa na mala, algum sentimento verdadeiro que possa ser levado em conta em nosso favor na balança da eternidade.
É bom que façamos uma autocrítica sobre os nossos atos. Se nos analisarmos friamente, constataremos que temos muitas falhas que precisam ser lapidadas enquanto é tempo.
Ainda dá para revermos o quanto somos orgulhosos, vaidosos, autoritários e outras coisas mais que a nossa arrogância não permite perceber e procurar corrigi-las.
Para a sociedade ainda podemos pousar de *santos*, *iluminados* e outras bobagens mais, porém, diante da justiça divina nada escapa, somos o que realmente somos: transparentes!!
Por isso é bom cair na real, despertar dessa letargia megalomaníaca e, pelo menos, tentar corrigir alguns erros gritantes, ao invés de viver vigiando as faltas dos outros.