Duas horas e um singelo minuto, e eu... B. Corvinus
duas horas e um singelo minuto,
e eu neste quarto escuro e soturno,
como a veste de quem anda de luto
pela morte de um bruno!
a morte me segura como sua mão forte!
e vocês choram sobre meu peito!
enquanto eu sorrindo me abraço com a morte,
em um sono quase perfeito!
já não vejo vocês tão claramente!
mas ainda posso escutar
o anjo do meu lado a rezar!
duas horas e um singelo minuto,
a minha mãe se desespera a chorar
quando olha pela última vez, meus olhos a fechar!