No ir das horas, esvaziarei a minha vida... Susanna Almeida
No ir das horas,
esvaziarei a minha vida de sentimentos frívolos
que não couberem em minha essência...
Dar-me-ei ao prazer de falar e fazer
o que tiver vontade,
sem o temor de pensar
se alguém vai ouvir, ver, concordar ou não!
Cheguei ao ápice, onde nada é proibido,
ou quase nada!
E, em não sendo permitido, possa ser negociado.
Que bom para a minha essência!
Se, algum cuidado ainda tinha,
este, cairá no esquecimento como o ano que se esvai.