Nas suas entrelinhas, os seus sinais,... Fernanda de Abreu Ramoss
Nas suas entrelinhas, os seus sinais, teu olhar, do que você não diz, o não saber de ti, me enleva, tu vens, eu já decifro os seus sinais, tu tens o enigma da esfinge, daquela que te escreve agora, mas eu te devoraria de qualquer maneira, da sorte que tu erras de propósito, desse sentimento insano, do desejo de ser devorado, amado, então como quem nada quer, você me diz eu não te decifro e devora-me logo, do mais sincero gesto de amor, longe está de possuir-te bela esfinge, em verdade, mas apenas um desejo apaixonado de em seus lábios estar emaranhado, tornou-se a chave de tudo que tinha, o amor é também um enigma descobriu a esfinge.