Sou pluma que morre entre as brumas, que... celso roberto nadilo
sou pluma que morre entre as brumas,
que se denota nas sombras do destino,
com o frio da chuva que se desprende,
deste mundo que tanto renuncia tua...
espumas sublimes amor que consome,
em chamas no teu silencio em teu sorriso,
em que sou uma fagulha que queimou...
nesses espaços que o vazio predomina...
que assim seja em fogueiras de vaidade,
paradigma do desejo que reprime
na esperança que se cala na voz da noite.