Sinto-me diferente. Sempre me senti... Tainá Cruz
Sinto-me diferente. Sempre me senti assim. Não sei explicar. Quando criança, eu era excluída da rodinha de amigos ou ficava na reserva. Eu falava de coisas que os outros não gostavam. Eu tinha gostos peculiares. Futebol, música velha, bonecas. Nem todas as crianças querem saber disso. Hoje continuo me sentindo diferente, mas encaro isso positivamente. Martirizei-me muito quando criança, mudei para que me aceitassem, hoje eu tenho orgulho de ser diferente, pensar diferente, agir diferente. Gosto de ser peculiar, pois quando alguém gosta da gente, ela gosta do nosso jeito peculiar e, como é algo estranho, poucos se atrevem a se aproximar.