MATERNIDADE: O AMOR MAIS VERDADEIRO DO... Alessandra Piassarollo
MATERNIDADE: O AMOR MAIS VERDADEIRO DO MUNDO.
Andei pensando que toda mãe deve ser feita de nuvem. Isso explicaria seu colo macio e sua textura delicada. Ou feita quase toda de carinho, que se desdobra em cuidados e gentilezas a perder de vista.
Talvez tenha pequenos vulcões dentro do peito, que vivam em constantes erupções de amor.
Mas de uma coisa não se duvide: ela é a dona do sorriso mais encantador e da voz que se tornou melodia, desde o dia em que nos pôs nome e nos chamou de filho. Isso soou como música para nossos ouvidos.
Mãe é benção contínua, de um Deus que prova que o amor é infinito, lá no céu, e na maternidade, uma maneira encontrada de refletir o que de fato Ele sente.
Dona de mãos milagrosas, que conduzem os primeiros passos, ampara nas quedas ou se estendem em ajuda, quando não se foi possível evita-la. Do beijo curativo, que sara as feridas superficiais e aquelas que estão mais profundas, e só se pode ver pela menina dos olhos.
Toda mãe é doce, de nome gostoso de falar e alma açucarada. A primeira a ser lembrada, a primeira a ser chamada, a última a ser esquecida.
Mãe, mãe de verdade, a gente quer pra sempre, pro resto da vida.
Porque, com seus olhares amorosos, ensinou o filho a amar antes de tudo, quando o aninhou em seu seio materno e mostrou que ali seria um lugar seguro, ainda que mil aventuras o fizessem conhecer vários cantos.
De gestos admiráveis, e respeitados, ora acolhendo, ora educando, porque soube desde o começo que um filho é o seu maior tesouro. Por isso ela lhe marcou um X no coração, pra jamais perder de vista a pequena fortuna que trouxe ao mundo.
Toda mãe quer fazer o possível por suas criaturas, e quando não o pode, se despedaça em mil lamentos, por que preferia sentir em si todas as dores que um filho sente. Não há nada que mais lhe atormente.
Ela tem asas, coroa e uma variedade infindável de palavras consoladoras.
Na lista de pessoas preferidas, foi o primeiro nome a ser escrito. Nada lhe substitui, ainda que muito se invente.
Portanto, quem quiser conjugar bem o amor, admire sua mãe. Ela o conjuga todos os dias, e em seus olhos se podem ler todas as terminações do verbo amar.
Sentimento mais verdadeiro neste mundo, certamente não há.