Anda sem rumo, eira nem beira, senta em... lua
Anda sem rumo, eira nem beira, senta em qualquer roda de fogueira e nem vê a o tempo passar, cumpre os horários, um tanto se limita por em alguma dia ter de se enquadrar na rotina...
Acorda antes do dia clarear e ver o sol nascer é o que faz despertar em nela que mais uma vez la esta de pé, correndo atrás dos ganhos, lidando com as perdas, sofrendo a dor do mundo como se fosse sua, e lá dentro dos olhos da menina Lua quando refletem as cores do céu matutino ali habita a esperança, onde mora os sonhos que correm dentro dela, enquanto esta esmagada em algum quanto do ônibus junto de muitas outras pessoas que sonham, ou que nem isso mais fazem, apenas sobrevivem, aceitam e fazem, esqueceram até o seu próprio nome, o que gostam, e sentem
- o que você faz nas horas vagas? (Ela se indaga)
- horas vagas? O que é isso? A hora que estou transitando até o trabalho (que enche minha barriga e me veste) do trabalho pra escola (onde me esforço pra pra estudar o que não em vou usar, pois dizem ter ordem e progresso, mas eles mentem. Há vestibular) da escola pra cama, da cama um pisco e já vem: acorda menina, mas não deixe os sonhos dormindo, os carregue, ainda que sufocados, não os deixe apenas para a hora de dormir, é acordando que se realiza, mas se não dormir, não vai existir tempo para sonhar, por isso, dorme agora, é só um vento lá fora.