Há uma voz na esquina que não pára de... Marta de Andrade Pacheco
Há uma voz na esquina que não pára de cantar
Voz doce, afinada, feminina, macia
Mãos delicadas que não param de tocar
E tocam as cordas de seu violão
Corta o silêncio da noite como se fosse a única proprietária
Mas, enfeita como se fosse a mais brilhante estrela
E ensaia
É pura imaginação
Quarto de menina moça
Uma mistura de gostos para quem não tem uma idade
Esta é minha vizinha, prima que ainda cresce.