Se as paredes falassem hoje, conversando... Rogério. B. Santos
Se as paredes falassem
hoje, conversando com as paredes do meu quarto, revelei segredos do meu coração; palavras criptografadas, incapazes de serem decifradas escrevi entre os tijolos e cimentos.
Edifiquei em cada parede histórias da minha vida, fofoquei das coisas erradas que fiz e vivi, comentei com elas sobre os meus acertos e conquistas.
Converso que diante delas, chorei de saudades ao relembrar de momentos passados, deste a minha infância até o momento em que essas palavras escrevi, Mui Grande foi a minha emoção.
Medo, eu não tive de compartilhar com cada tijolo os meus medos e anseios, fraquezas e o que me leva a motivação; deles, conselhos nenhum recebi, mas reconheço que eles são bons ouvintes.
Me abri por completo, sem receio de ser julgado ou condenado pelas palavras que minha boca pronunciará; me atrevi até a falar palavrões e xingamentos, coisas do qual não tenho costume de fazer, que assim fique bem claro.
E por fim, com o coração aliviado, o espírito mais leve e a mente em paz, relatei sobre nós, de como nos conhecemos e o que fez eu me apaixonar por você; há, se as paredes do meu quarto falassem!