A falta de sorte é desconcertante, como... Manami Leticia Tamogami
A falta de sorte é desconcertante, como um náufrago ao mar, em dias tempestuosos, nunca se sabe quando virá, e se virá à calmaria. É preciso esperar pacientemente pela virada de cada dia.
A vida é frágil, pode-se dizer que em solo, as chances são similares. Mesmo mantendo tantos pensamentos positivos sobre mínimas probabilidades, a verdade quase sempre negada vem à tona.
Cotidianos trazem as reincidências, acarretam problemas que são enfatizados e carregados como um fardo durante um longo período, a sanidade é perdida nesse meio, não se sabe lidar e os detalhes singelos que diferem não recebem o devido valor.
No entanto, diante de um leque interminável de possibilidades, ainda assim somos surpreendidos, esta é a síntese existencial. Abalar-se é normal, mas desistir não deve ser uma escolha válida, quem vive não simplesmente existe, mas aceita constantes desafios.