Sede de viver sede de pensar O passado... Davi Borges

Sede de viver sede de pensar
O passado nos faz acordar
E regressar para as velhas montanhas
E para os corcovado das emoções

Afinal somos curvos como chuva das monções
Somos delimitados como sede que não se mata
Como um vôo sem pouso
Somos um destino sem fim e um fim sem começo

E é isso que nós amedronta
Nem sempre sabemos o que somos
Mas descobrir pode tirar o sentido
Da vida, dos contos de fada

Somo júrias de paz
Razão do raio que causa chamas
E da dor que aquece nossos nervos

Mas ainda não sabemos o calor da nossa essência
O sabor de tal efervescência
Que arrepia e mata cada fio de cabelo
Afinal o que somos?

Senão passos que morrem cada vez mais
A cada dia
Somos a doença que nos torna fracos
Mas somos a cura que nos faz renascer
Somos a sombra de toda ignorância
Mas somos o fruto do pensar e crescer.

Somos as histórias perdidas
Somos sonhos realizados
E nem toda a esperança dos poetas
Pode hibernar nossos instintos

A humanidade que se perde
Encontra o novo cada vez mais longe
Vai e faz o grito da fúria
Rogue e torture todos os teus medos

Mas são os medos que nos fazem ir em frente
São os medos que criam as coragens
E os covardes não sentem medo
Ou o sentem demais.

Cale-se, enriqueça-te dos seios dos rios
Atravesse os mares com teus dedos
Sussurre no ouvido da flor
Faça júrias de fé
Ou injúrias de amor
Mas não esqueça de quem é.

Gostando da frase?