Em casos muito degenerados, como também... Billy Meier
Em casos muito degenerados, como também o comprova toda a história humana, através de milênios, sempre ocorre que os seres humanos, por meio de suas forças ocultas geram dentro de si a entidades que então dominam a quem as gerou, até a última fibra de seu próprio ego exercendo um poder absoluto sobre ela, e de tal maneira, que o corpo físico do criador da entidade finalmente se desintegra lenta, mas inevitavelmente e se destrói. Isto pode acontecer especialmente quando um ser humano gera dentro de si a várias entidades que o dominam de forma alternada ou que atuam umas contra as outras de maneira destrutiva, destruindo justamente ao próprio ser humano.
Porém, o que são estas entidades criadas pelo homem dentro de si mesmo por meio das forças ocultas? Esta entidade pode se tornar tão forte diante da pessoa que a criou, que ela se torna autônoma, de modo que consequentemente pode entrar em contato por vontade própria com o eu da pessoa que a criou.
Esta autonomia e vontade própria se baseia em que o “eu” da entidade criada está mais fortemente marcado com o eu do criador. Isto significa que a pessoa, a raiz de seu próprio eu instável, concede uma primazia ao segundo ego (entidade) criada dentro de si, e se subordina a mesma. Desta maneira pode-se concluir que o segundo eu, ou melhor, uma entidade interior criada, tome perfeita possessão do ser humano que criou dentro de si a esta entidade, não importando quais tenham sido os motivos para a criação.
Um dos motivos mais frequentes para a criação de tais entidades interiores pode ser encontrado nos complexos de inferioridade das pessoas que as criam. Do mesmo modo se apresentam aquelas razões que se baseiam na obsessão religiosa e o fanatismo.
Quanto mais o ser humano instável cria dentro de si tais entidades interiores, ou seja, egos, mais perigosas elas se tornam para ele.
Rapidamente ele perde o controle de si mesmo e assim também das entidades interiores que então começam a dominá-lo. Nos casos menos graves se manifestam também o fato de que as pessoas que criam a tais entidades interiores podem se dirigir a elas e receber respostas destas, podendo-se muitas vezes entabular uma conversação animada. Para entrar em contato com a entidade interior, as pessoas portadoras das entidades imaginam estados de transe ou algum movimento ou contorção rara, exercícios de concentração, uma mudança na expressão do rosto, ou qualquer coisa que seja para que se produza o contato.