Entre tantas, ela era todas Ela era... Fernandha Franklin
Entre tantas, ela era todas
Ela era diferente de todas que conhecerá, mas ele nunca conseguiu explicar qual era o diferencial dela.
Hoje, anos depois ... ele entendeu que ela nunca se esforçou em ser só uma, e sua distinção era justamente dar vida as tantas mulheres e meninas que moravam nela.
Todas em uma só!
Todas que ele jamais conseguiria conhecer numa vida inteira.
Um labirinto de mulher.
Ela era diferente de todas, mas por ser tantas... dava-se ao luxo de ser (inclusive) igual as outras.
Que "pena" dos homens que jamais perceberam e que nunca perceberão a diferença entre ela e as demais.
E entre tantas, ela era entretanto aquela que variava da ousadia a poesia, sem perder o ritmo, o humor e a magia.
Ela era diferente de todas, e hoje, anos depois, ele reconheceu que ela era única, mas depois de tanto tempo... já era tarde demais.
(Fernandha Franklin)